quarta-feira, 3 de março de 2010

A União Europeia cede à pressão dos OGM.



Após 12 anos sem qualquer autorização, a Comissão Europeia cedeu à pressão das multinacionais agroalimentares e pertimite o cultivo de uma batata trangénica e autoriza a venda na UE de três milhos geneticamente modificados.





Milhões e pressões dos OGM.



A batata Amflora é um OGM (organismo geneticamente modificado) da empresa alemã BASF que tinha ameaçado deslocalizar as suas empresas da Europa, caso esta não fosse autorizada na União Europeia até finais de fevereiro 2010. BASF pensa assim obter lucros anuais de 40 milhões de Euros.


O presidente da Comissão Europeia tinha uma tarefa difícil, depois de uma votação no ano passado, ter obtido a não autorização de novas culturas OGM com votos de 22 países. Com efeitos os governos europeus não queriam opor-se à opinião pública que vê com muita apreensão os produtos OGM. A saída do comissário Stavros Dimas, opisitor da cultura de OGM na Europa, facilitou a tarrefa de Durão Barroso.




Uma estranha batata...



A batata OGM Amflora permite a obtenção de uma taxa de amido mais elevada sob a forma de amilopectina. Esta tem uma enorme aplicação na indústria do papel e textil por exemplo, além do sector agro-alimentar. Também esta autoriza para a alimentação animal. Esta batata OGM contem um gene que lhe confer ristência a um antibiótico, a Kanamicina. Este poderá não ser eficaz quando for necessário a sua utilização para o tratamento da tuberculose. Na Alemanha, um projeto do Emsland Group e do Europlant consegui criar por metodos de selecção natural uma batata com o mesmo teor de amilopectina, sem os risco do OGM.



Os milhos OGM autorizados são da empresa Monsanto, e são os: MON863xMON810, MON863xMON603 e MON863xMON810xMON603. Estes milhos OGM são obtidos por cruzamento dos MON863, MON603 e MON810 que já estavam autorizados para a alimentação na União Europeia.








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