quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Putin: um mestres no xadrez mundial

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Putin é um jogador inteligente no xadrez mundial. Tem uma enorme capacidade para tomar decisões rápidas com projecção a longo prazo. Um verdadeiro mestre de xadrez.






Ouro:

 
Enquanto os Estados Unidos tentam fazer baixar o preço do ouro para manter o seu dólar fictício, a Rússia, apesar de aceitar dólares pela venda do seu petróleo e gás, apressa-se a converter-lo em ouro. Basta ver a crescente compra de ouro por parte da Rússia nos últimos anos.
 

A Rússia está assim a adquerir ouro a um preço anormalmente baixo e constituir uma reserva de ouro que vale muito mais que o preço actual, e que é uma matéria finita.


A manipulação americana para baixar o valor do preço do ouro para estabilizar o dólar, fazendo do ouro um "anti-dólar" (isto é o valor do ouro é inversamente proporcional ao do dólar) faz com que os Estados Unidos estejam a ser armadilhados por Putin.

Resultado: Putin Xeque Mate.




Ucrânia:


Para bloquear o avanço dos Estados Unidos na Europa oriental, Putin aproveitou a guerra da Ucrânia, instigada pelos USA, para mostrar que a sua força militar ainda está bem viva.


Perante as sanções impostas pelos USA, UE, Canada, Austrália e Japão, Putin jogou com o abastecimento de gás à Europa contrapondo o embargo de produtos agrícolas provenientes da Europa.


Após um referendo, a Crimeia decidiu a sua anexação à Rússia, mantendo a Rússia o seu porto de Sebastopol.

Resultado: Putin Xeque Mate.




Turquia:


Poutin sabe que o primeiro ministro turco, Erdogan, é um pequeno criminoso instalado no poder pelos Estados Unidos, mas está habituado a confrontar-se com pequenos mafiosos.


Sabendo que como membro da NATO, a Turquia nunca irá mudar a sua actuação política, fez-lhes uma proposta económica: comprar gás russo a preço baixo em troca dos seus produtos agrícolas apesar do embargo.

Resultado de Putin: Pat.



China:


Para responder às suas exportações de gás, Putin aposta na China com um contrato de 400 mil milhões de de dólares. 

Resultado: Putin Xeque Mate.




Síria:


A Rússia foi o único país a apoiar Bashar al-Assad contra uma revolta de rebeldes financiados pelos Estados Unidos, à semelhança das chamadas "primaveiras árabes".


Perante o avanço do chamado Estado Islâmico (que substituiu Al-Qaeda), patrocinado pelos Estados Unidos, Arábia Saudita e Qatar, par dessestabilizar a região, os USA viram-se ultapassados pelos acontecimentos.


Putin conseguiu construir uma coligação para lutar contra o Estado Islâmico juntamente com os Estados Unidos, com a condição de manter Bashar al-Assad no poder.

Resultado: Putin Xeque Mate.









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terça-feira, 29 de setembro de 2015

A profecia de Kadhafi

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Barbaremente assassinado em 2011, o líder carismático da Líbia tinha um discurso premonitório na Cimeira da Liga Árabe desse ano.











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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O efeito tampão do PCP para travar a extema-direita em Portugal

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Os extremismos nascem do descontentamento da população e a sensação de injustiça.

Em Portugal, contrariamente a maioria dos países europeu, os movimentos de extrema-direita são insignificantes.


Muito se deve à força do Partido Comunista Português (PCP) que mantém uma votação acima dos seus congêneres na Europa, onde praticamente desapareceram.


O PCP funciona em Portugal como um tampão em relação aos movimentos extremistas.






PCP, um escape "sensato".
 

A revolta das camadas mais desfavorecidas encontram no PCP um escape para o seu descontentamento e uma certa confiança. Este facto, único na União Europeia faz deste partido aquele que absorve o descontentamento sem que as pessoas tenham de recorrer a partidos nacionalistas de extrema-direita (ou extrema-esquerda).


É um partido de protesto, anti-europeu, pela saída do euro, e um partido nacionalista, mas não defende a xenofobia, no entanto, também previligia os seus nativos.


Temos de acrescentar a isto, que Portugal é o país europeu mais estável em relação ao que é o Estado e a Nação. O que faz que não tenha fracturas sociais ou regionais.


Portanto a PCP é o partido que absorve o descontentamento, sem ser necessário recorrer a partidos nacionalistas extremos, como é o caso dos partidos de extrema-direita europeus que absorvem essa insastifação, sem no entanto terem um real plano de actuação a não ser o protesto puro e duro, muitas vezes através da violência.




Um CDS tampão.


De salientar que, paradoxalmente, os países intervencionados pela Troika: Portugal, Grécia, Irlanda e, em certa medida, a Espanha, não têm partidos de extrema-direita com representação significativa.


Em Portugal, isso também se deve ao facto que o CDS retoma uma política com temas de extrema-direita, como segurança, nacionalismo, imigração, mas fá-lo num contexto mais leve e disfarçado. Nesse contexto o CDS contribui também para conter a extrema-direita.


A sociedade civil portuguesa é dócil, e a falta de um líder carismático de extrema-direita também contribuem para o próprio esvaziamento desses potênciais partidos.










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domingo, 27 de setembro de 2015

Catalunha independente? Qual é o problema?

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Um pouco de história...


Pode-se dizer que a Catalunha começou a sua verdadeira identidade no século IX, sobre o domínio de Guifré el Pilós. No século XI, já tinha um "parlamento" formado pelo clérigo e os camponeses para fazer frente ao feudalismo.


Em 1359, criaram a "Diputació del General" que irá constituir um embrião da actual "Generalitat", para controlar o rei em matérias fiscais.


Sobre a coroa de Aragão, tornou-se uma potência económica e militar, entre os séculos XII e V. Isabel de Castela casou com Ferdinando de Aragão em 1469 e unificou os reinos.

 
Em 1810 Napoleão, durante a sua guerra contra a Espanha, autorizou que a Catalunha fosse uma republica independente. Quatro anos mais tarde com a derrota de Napoleão a Catalunha foi reintegrada no reino espanhol.


Em 1931, após eleições, a Catalunha proclamou a sua independência, anulada pela subida do General Franco ao poder. Após a morte de Franco, em 1977 a autonomia da Catalunha foi reestabelecida com o reconhecimento da Generalitat.









A Catalunha tem todas as condições para se tornar independente.


A Catalunha é a região mais rica de Espanha com 19% do PIB, contra 18% de Madrid.

Tem o maior PIB por habitante espanhol.

Tem a mais baixa taxa de desemprego espanhol.

Representa 1/4 das exportações.

Representa 1/4 do turismo espanhol.








Para a União Europeia, será só mais uma país.


Longe das pressões da Comissão Europeia, temos de ser muito claro, este será apenas mais um país da União.


A eventual independência da Catalunha representará um verdadeiro imbróglio para a União Europeia. Os seus estatutos não são claros neste assunto. Esta independência poderá, apenas, constituir um "assunto interno" de um país, caso este em que a União Europeia não poderá fazer nada.


Diz-se que terá de sair da UE e do Euro, mas nada a impede de fazer parte do euro como o Kosovo ou Montenegro.



Efeito de contágio?


Esse é o grande problema da União Europeia que quer abafar e homogeneizar as culturas dos vários povos da Europa. O medo é que outras regiões venham a reivindicar as suas independência. Mas a não ser a Escócia, que poderia ser economicamente independente, as outras minorias não têm a mínima hipótese de se tornarem independentes...por enquanto.









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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Quando os Estados Unidos fabricam movimentos terroristas

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O Irão tem sido, nestes últimos anos, o principal inimigo do eixo Arábia Saudita-Israel, com o apoio do Qatar.


Nos últimos anos, o Irão viu os seus principais aliados na região serem vítimas de movimentos extremistas, a saber a Síria e o Iraque.


Como nada acontece puro acaso, a ameaça extremista transferiu-se de Al-Quaeda para um suposto grupo terrorista auto-proclamado Estado Islâmico.


A arábia Saudita e o Qatar são os padrinhos destes movimentos extremistas. Todos eles patrocinados pelos Estados Unidos para desestabilizar a região.


Primeira potência económica mundial e militar, os Estados Unidos poderiam acabar rapidamente com estes movimentos extremistas, mas não querem.


Os Estados Unidos, por forças militares interpostas, efectivamente bombardeiam as forças militares do Estado Islâmico, porque têm todo o interesse em fazer funcionar a sua economia militar, que representa uma parcela importante da sua economia.


Esse facto também é importante do ponte de vista da aceitação mundial como país defensor dos valores democrático e de liberdade.


Mas os Estados Unidos apenas realizam operações esporádicas, que não enfraquecem o auto-proclamado Estado Islâmico, que assim serve de propaganda anti-ocidental e por consequência serve os designos americanos de salvadores do mundo, alimenta a sua indústria de armamento e restringe as liberdades de possíveis Nações que teriam a veleidade de um qualquer protagonismo.


Estes movimentos extremistas servem na perfeição para enfraquecer as pretensões do Irão e invadir países.







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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Quem são verdadeiramente estes migrantes às portas da Europa?

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As imagens que vai ver foram realizadas por repórter amador que foi ao encontro dos chamados "migrantes".


O que vai ver está longe das imagens oficiais em que os "migrantes" são apresentados como famintos e traumatizados. 


Longe das imagens televisíveis das habituais criancinhas, o que nós temos são pessoas que mais parecem turistas sem quaisquer necessidades, equipadas de smartphones, desprezando os alimentos doados e deitando fora os documentos oficiais que tanto reclamavam.


Estas imagens nunca serão difundidas nos media oficiais.


Foram realizadas na fronteira entre a Sérvia e a Macedónia.











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Breve história recente do Kuwait para principiantes

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Até 1715, o Kuwait não tinha uma identidade própria, fazia parte de uma espécie de principado, o principado de Al-Hassa, até que nessa data uma família de nómadas (Al-Sabah) se instalou na região.


O nome de Kuwait vem do persa e significa "fortaleza", dado que era um porto de fácil acesso e de águas profundas, contrariamente aos outros portos da região.


Desde essa data, os "sheikhs", oriundos dessa família, sempre se esforçaram para ter uma certa autonomia em relação aos vizinhos.


Com a chegada dos britânicos, na guerra contra a Persa, em 1856, estes propuseram a sua protecção. Eles recusaram dizendo que estavam ligados ao Império Otomano.


Apesar de uma certa autonomia, os líderes do Kuwait sempre foram vassalos do Império Otomano.


Em 1899, o Reino Unido estabelece o seu monopólio sobre o Kuwait, como também o fez sobre outros principados da região.


O Iraque sempre defendeu que o Kuwait fazia parte do seu país, dado que inicialmente fazia parte da província Otomana de Basra.


No fim da guerra de 1914-1918, efectivamente, as três províncias de Mossoul, Bagdade e Basra (da qual fazia parte o Kuwait) foram agregadas num único país o Iraque.


Este preâmbulo é importante para perceber a reivindicação histórica do Iraque sobre o território do Kuwait.


Em Agosto de 1990, o presidente do Iraque, Saddam Hussein decide anexar o Kuwait, não sem antes telefonar aos seus amigos aliados americanos (Madeleine Albright ex-chefe do departamento de Estado do governo Clinton) que lhe deram carta branca para essa invasão.


Saddam Hussein era fundamental, nessa altura, para o equilíbrio da região, em particular contra os xiitas, sobretudo contra os xiitas do Irão, e sempre teve o apoio dos Estados Unidos.


A invasão do Kuwait foi fácil, durou apenas uma semana, tal a superioridade do exercito iraquiano.


O Kuwait é um dos maiores produtores mundiais de petróleo e não convém que fique nas mãos de um qualquer príncipe e dirigente não alinhado com os interesses americanos.


Em Janeiro de 1991, uma coalição de 34 países, mandatados pela ONU, liderada pelos Estados Unidos, desembarca no Kuwait para o libertar, não sem antes, terem desembarcado uma série de jornalistas e televisões para registarem o momento.


Foi a primeira guerra transmitida ao vivo nos canais de televisão.


Em 2003, dois anos após os atentados do 11 de Setembro, os Estados Unidos arranjam finalmente uma desculpa para invadirem o Iraque e em 2006 prenderem e enforcarem Saddam Hussein.


Esta guerra terá custado 1 milhão de milhões de dólares, mais de 70 000 soldados americanos mortos e sobretudo 1 milhão de iraquianos mortos, sem contar um número astronómico de feridos e deficientes.









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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Breve história recente do Afganistão para principiantes

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Afeganistão, o sufixo "istão" serve para designar o "lugar". O Afeganistão incorpora várias culturas hindu, grega e persas.


Até à chegada dos árabes, em 637, o budismo e o Zoroastranismo estavam presentes em todo o território. 


Em 1979, o Afeganistão é invadido pela União Soviética, na sua ânsia de expansão comunista.


Os Estados Unidos querendo limitar a influência soviética financiam e armam grupos extremistas, os talibans (fundamentalistas islâmicos), para lutarem contra a a União Soviética.


Após a queda da União sovietíca, os talibans conquistam o poder, recuperam os princípios islâmicos ortodoxos e instalam um regime repressivo, particularmente em realção às mulheres e tudo o que ia contra as leis islâmicas, instalando a Charia.


O país regrediu várias centenas de anos.


Os Talibans também reprimiram o cultivo do ópio, contrário a sua religião, ao ponto da produção de ópio ficar a níveis residuais.


Os Estados Unidos com falta de abastecimento de ópio decidiram intervir.


Não esquecer que o Afeganistão produz 90% do ópio mundial e que o principal dealer é a CIA.


Em 1989, o general Massoud, um islamista moderado, tenta reconquistar o país. A 9 de Setembro de 2001 (dois dias antes dos atentados do 11 de Setembro) é assassinado por dois falsos jornalistas supostamentente da Al Queda.


Com a desculpa dos atentados do 11 de Setembro de 2001, na Torres Gémeas nos Estados Unidos, a autoria do atentado foi colocada em Osama Bin Laden, teoricamente líder da Al Queda, organização esta que tinha sido financiada pelos Estados Unidos.


Com essa desculpa, unilateralmente, os Estados Unidos decidem atacar o Afeganistão, culpado de formar terroristas.


Os Estados Unidos instalam no poder um fantoche, Hamid Karzai, formado nos USA. Em 2004 foi eleito por eleições duvidosas, onde se manteve no poder até 2014.


Durante o seu reinado a produção de ópio (controlada pela CIA) retomou a produção anterior, sendo responsável por 90% da produção mundial.


Devido à sua limitação de mandatos, Hamid Kharzai não se pode candidatar às eleições presidenciais em 2014.


Após um resultado eleitoral contestado, e após 13 anos de Hamid Karzai, no dia 21 de Setembro de 2015, após várias peripécias, Ashraf Ghani é declarado vencedor das presidencias.


Ashraf Ghani estudou nos Estados Unidos, fez parte do Banco Mundial, foi conselheiro no governo de Hamid Kharzai...










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domingo, 20 de setembro de 2015

Kuwait: príncipes e vida desmesurada...

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O Kuwait é um pequeno Estado situado no sul do Iraque, ficou conhecido pela guerra do golfo, promovida pelos Estados Unidos para o defender da suposta invasão do Iraque.


Actualmente, à custa da produção de petróleo (10 % da produção mundial) a classe abastada vive uma vida desmesurada em relação a qualquer padrão que uma pessoa possa imaginar.  






Os "príncipes" deste Estado têm vivendas de luxo com habitações de 10 000 ou 20 000 m2, com um parque automóvel individual com mais de 50 carros de luxo (Ferrari, Bentley, Rolls Royce), alguns possuem até 100 empregados domésticos, e nova moda, muito possuem como animais de companhia leões, panteras ou hienas.


Têm barcos com 16 metros, têm exigência extravangantes, não fazem nada todo o dia a não ser gerir as suas prosperas empresas.


Apesar do islamismo não autorizar álcool, mulheres com roupas consideradas provocantes e a separação de homens e mulheres nos locais público, estes riquíssimos príncipes contornam todas as leis, não aplicando nada do Corão.


Esta população abastada vive à custa da população imigrante (do Paquistão e Bangladesh) que vivem em condições miseráveis e constituem os dois terços da população.


Quinto país mais rico do planeta, considera que o país é demasiado rico para acolher refugiados, que seriam demasiado caro para o país e que estariam inadaptados ao seu "mode de vida muito diferente de nós". Concluindo que "não queremos pessoas com stresse de guerra ou fome no nosso país". (comunicado oficial).








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sábado, 19 de setembro de 2015

Porque é que a Síria é um alvo a abater por parte da NATO e do Estado Islâmico ?

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A síria é um alvo a abater, tanto pelo auto-proclamado Estado Islâmico, como pela NATO, a União Europeia e demais. Porquê é que um pequeno país prospero se tornou alvo de todos os males?





Vamos ver alguns números que fazem deste pequeno país uma singularidade incómoda:



A família Assad pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid.

 
As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação.

 
Na Síria as mulheres não são obrigadas a usar burca. 


A Chária (lei Islâmica) é inconstitucional.

 
A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos.


Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.


A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.


A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.


Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria.


Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras nem conflitos internos.


A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.


A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma discriminação social, política ou religiosa.


Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado.


Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto intere$$e da guerra civil na Síria e de quem a patrocina









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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O sistema capitalista já não está baseado em coisa nenhuma

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No dia 24 de Agosto deste ano, os mercados accionistas mundias perderam cerca de 10 milhões de milhões de dólares, leu bem são 10 000 000 000 000 dólares.

Como é que é possível perder 10 milhões de milhões de dólares de "riqueza" a nível mundial num só dia?




Simplesmente porque essa "riqueza" nunca existiu.


O sistema capitalista tornou-se num jogo irracional que à muito tempo não é baseado em qualquer valor real. Um jogo de casino em que milhões de dólares mudam de mão diariamente, de modo electrónico, com simples apostas de mercado.


O valor real do carvão, aço, trigo,.. já não representa a produção real em si, mas o que a especulação dos mercados acha que representam. Não existe paridade real entre o custo de produção e o seu valor bolsista.


Este simples facto demonstra a irracionalidade e futura falência do sistema capitalista actual.








A culpa foi, desta vez, foi apontada ao mercado chinês, em grande medida fruto de uma bolha imobiliária insustentável.


Mas é esquecer que o mercado ocidental, artificialmente mantido, como o americano à custa do seu aumento de dívida, também jogou com esse mercado chinês para fazer lucros bolsistas.


Muitos vão dizer que é normal existirem crash na economia capitalista, que esses fazem parte do sistema e até são saudáveis porque eliminam as empresas menos produtivas e estimulam novas formas produtivas.


É esquecer que crash após crash são sempre os mesmos que perdem, justamente aquele que produzem e não podem jogar estes jogos de computadores. 


Por isso é que a maioria dos agentes produtivos (os que trabalham) estão com um rendimento (real) inferior aos anos 60.








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Solidariedade muçulmana...

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O que é que nós vimos na fotografia acima? 

Será um evento VIP, dado todas as tendas terem ar condicionado?




Não. Na realidade estamos na Arábia Saudita, num vasto complexo destinado a receber peregrinos.


A Arábia Saudita tem 100 000 tendas com ar condicionado que podem abrigar cerca de 3 milhões de pessoas.


Este local ocupa uma área de 20 km2 num vale em Mina.


Estas tendas são apenas usadas durante os 5 dia da peregrinação do Hajj à cidade santa de Meca pelos muçulmanos.


O resto do ano estão ... vazias.


As tendas têm 8 metros por 8 metros, foram instaladas nos anos 90 e incluem várias zonas de cozinha e sanitários. Todas têm ar condicionado.


Enquanto a Europa está a tentar acolher, a grande custo, milhares de "migrantes", a Arábia Saudita que os poderia acolher, dado que por definição do Corão os refugiados Sírios são irmãos, não o faz.














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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Os Estados Unidos querem enfraquecer a Europa

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Na origem da construção da União Europeia, os Estados Unidos criaram esta união para enfraquecer qualquer veleidade cultural desses mesmos Estados.


A união Europeia representa um enorme marcado económico de consumidores para os USA, na condição que estes sejam dóceis e aceitem todas as suas multinacionais.


Os USA não querem uma Europa forte, prospera e unida querem é dominá-la.











Dividir para reinar.


O actual objectivo dos Estados Unidos é combater a Rússia, do ponto de vista económico e geo-estratégico, e evitar qualquer aliança com a Europa que poderia criar um mercado que poderia fazer frente ao mercado americano, economia essa que só sobrevive à custa da sua maquina monetária que criou um dólar fictício que à muito tempo não tem qualquer relação com a economia real.


O objectivo é dividir para reinar. Temos vários exemplos recentes: a crise da ex-Jugoslávia, o papel da Turquia ou a crise da Ucrânia.


Pouco a pouco a Europa viu-se prisioneira de organizações controladas pelos Estados Unidos, como a NATO, a OCM ou o FMI.


A crise do Euro ou a actual invasão de migrantes fazem parte desse plano.

 







A armadilha do Tratado Transatlântico.


O último projecto dos Estados Unidos, negociado em segredo é o Tratado Transatlântico.


Quando este Tratado Transatlântico estiver em vigor, as multinacionais americanas poderão atacar os países europeu e pedir centenas de milhões de euros por perda de lucros, como por exemplo o facto de certos países europeus estarem contra as culturas de OGM ou contra a exploração de gás de xisto.


À partida o que existe é a harmonização das normas e regras entre os Estados Unidos e a União Europeia e a livre troca de bens entre os dois continentes, facilitando os direitos aduaneiros. 


Mas os Estados Unidos não ratificaram as normas mais elementárias nas questões de direito  relacionadas com o trabalho, das quais as convenções sobre a liberdade associativa e as práticas sindicais.


As multinacionais, na sua grande maioria americanas controlam uma imensa parte da economia mundial, como a dos alimentos, a água, a energia ou as sementes. O seu volume de negócio é maior do que muitos dos Estados, o que faz delas potências mais poderosas do que Estados.








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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Como podem os "migrantes" pagar 10 000 euros!...

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A grande questão que os media não abordam é: como é que migrantes com origem em países que ganham menos de 2 euros por dia, podem pagar cerca de 10 000 euros para chegar à Europa?




Não vimos neste fluxo de "migrantes" pessoas particularmente magras, que passam fome, o que vemos são pessoas na sua grande maioria bem nutridas, vestidas muitas vezes com roupas de marca e algumas até com telemóvel.


Estranho, quando nos lembramos de pessoas que passava por dificuldades inacreditáveis de fome, como no Biafra.



Este novo tipo de imigrantes vêm com toda a família. Contrariamente aos imigrantes habituais que vinha o homem sozinho e depois tentava que a sua mulher e filhos viessem ter com ele, estes novos de imigrantes vêm com mulher e filhos.



Uma grande maioria de "migrantes" são jovens de 20 ou 30 anos de boné virado para a frente ou para trás, com muchilas Addidas, que mais parece um grupo de jovens a fazer uma qualquer viagem de Interrail. 



Este novo tipo de imigrantes, pelos vistos não só procuram uma vida melhor (o que é legítimo), como reivindicam o direito de se instalar em determinados países, como a Alemanha, não querem qualquer outro país apesar das condições serem obviamente melhores do que a dos países de origem onde passavam fome.



Uma questão pertinente é: porque é que estes refugiados não procuram "países irmãos", mais próximos e mais ricos como a Arábia Saudita, o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos? 



Mas a questão fundamental é como é que todos estes "migrantes" conseguem pagar 10 000 euros para estas viagens?






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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Porquê este súbito fluxo de "migrantes" ?

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Este súbito fluxo de "migrantes", para além da legítima comiseração com o sofrimento, deixas muitas questões no ar:


- porque é que existe um fluxo súbito de "migrantes"?

- porque chamar de "migrantes" pessoas que na sua maioria são "imigrantes"?

- o que mudou radicalmente nos países de origem que justifica tal fluxo?

- porquê abrir subitamente as fronteiras da Europa?

- porque é que um país como a Alemanha decide abrir as suas fronteiras a mais de 800 000 refugiados?


Como já dizia Roosevelt:
“Em política, nada acontece por acaso. Se isso acontecer, você pode apostar que foi planeado dessa forma”





As condições de navegação no Mediterrâneo estão, nesta época do ano, mais favoráveis.

É verdade que nesta época do ano as condições de navegação são mais favoráveis. Mas tal já aconteceu na mesma época no ano passado.


A crise Síria.

Nos últimos meses a situação do conflito sírio pouco mudaram.


A fome aumentou nos países de origem.

A situação de fome pouco se alterou nos países de origem, veja-se por exemplo o caso da Eritreia.


A Alemanha precisa de imigrantes para aumentar a sua taxa de natalidade.

O problema não é novo, mas a Alemanha sempre teve uma política de imigração rigorosa. 


A Europa tomou consciência do problema.

Sim, a Europa tomou subitamente consciência do problema após imagens como o da da criança na praia turca, mas já sabia disso tudo.




"Viva" os "migrantes"


Existem sem dúvida pessoas perseguidas pelas suas crenças religiosas, atacadas pelas suas convicções ou etnias, mas a suas grande maioria foge os seus países de origem pelas condições económicas. Isto tudo é legítimo, mas param de chamar "migrantes" a essas pessoas. Querem uma vida melhor, como os portugueses já a procuraram, mas, na sua grande maioria, não são perseguidos.









Este "viva o migrantes" irá alterar definitivamente os valores básicos da Europa.


Como não pensar que no meio deste fluxo irão ser integrados islâmicos radicais? Como aceitar de braços abertos pessoas que na Europa reinvendicam valores contrários aos que levaram séculos a construir como o da iguadade perante a lei, lei essa que com todos os defeitos, e à custa de muitos mortes, preconiza uma igualdade de géneros.


Como explicar que num país, como Portugal, em que muita gente está desempregada, alguns sem casa, se dê tudo isso a pessoas que vêm de fora?


E pensando bem, sem querer generalizar, alguns dos novos "migrantes" que vimos chegar em comboios, mais parecem fazer parte de um qualquer Interrail, com as suas mochilas Addidas, sapatos Nike e de telemóvel em punho, só faltam as selfies.






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domingo, 6 de setembro de 2015

A Charia já chegou à Europa

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"Está a entrar numa zona controlada pela Charia"


Estes cartazes não se situam em nenhum país muçulmano para advertir algum turista estrangeiro, encontram-se colocados em bairros muçulmanos em várias cidades britânicas (os mesmos também existe em França).





O que é a Charia?


O termo significa "o caminho", na realidade é nome que se dá ao direito islâmico.
Nas sociedades islâmicas, contrariamente às ocidentais, não existe uma separação entre a religião e o direito. Colocado em outros termos, as leis são proferidas baseadas nas escrituras sagradas.


Neste caso, o Corão, mas também as Sunas (que narram a vida do profeta) e sobretudo os Hadiths que regula todas as situações e decisões do profeta, mas que foram escritas muito mais tarde ao abrigo de várias influências políticas.


A partir destes textos, como é de imaginar, não existe qualquer lei equitatível e justa, tudo depende dos textos sagrados. A Charia lida assim com todos os aspecto da vida diária, sem apelo.




O Reino Unido aprova leis da Charia.


No Reino Unidos, dado a numerosa comunidade muçulmana, foi recomendado aos advogados realizarem testamentos "compatíveis com a Charia".


Assim sendo, a mulher tem direito a apenas metade da herança de um homem, como preconiza a Charia, que vale assim metade de um homem.


Parece impensável, mas está decretado por um Estado europeu outrora vigilante em relação aos tradicionais direitos humanos que tanto custaram a conquistar, criando o modelo europeu.


Existem actualmente mais de trinta tribunais islâmicos oficiosos no Reino Unido que regulam os conflitos familiares. Por enquanto, as flagelações, amputações e lapidações ainda não estão autorizadas.





"o Islão irá dominar o mundo, a liberdade que vá para o inferno"

A maioria dos bairros islâmicos, onde a lei da Charia funciona, como um micro-Estados, a polícia, os bombeiros e as ambulância não entram. Nesses bairros as mulheres que não têm o véu são ameaçadas por vezes de morte, assim como os suspeitos de homossexualidade.


Por enquanto essas zonas são apelidadas, hipocriticamente de "zonas urbanas sensíveis". Esses bairros estão destinados a longo prazo a seram "emiratos" islâmicos.










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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

"Migrantes" e a islamização da Europa

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É um tema tabu, não é politicamente correcto, mas tem de ser colocado: este fluxo de "migrantes" poderá alterar nos próximos anos a vida e os valores da Europa.

Fácil é comovermos com esta onda inusitada de "migrantes" que morrem ao tentar atravessar o Mediterrâneo.

É esquecer que a grande maioria não são refugiados, que 90% são muçulmanos e que se permitem serem esquisitos ao ponto de escolher o país de asilo.








O grande negócio dos "migrantes".


O trafico de imigrantes tornou-se na maior "agência de viagens" do mundo. Existe uma verdadeira rede de traficantes que funciona como uma verdadeira máfia organizada, com hierarquias em que cada um tem o seu território em função da origem dos imigrantes e o seu destino.

Actualmente o trafico de imigrantes é mais rentável que o trafico de droga e com menos riscos.


Mas não são só os traficantes que beneficiam com os "migrantes". A Alemanha vai acolher 800 000 imigrantes o que representa um grande desafio, a começar pelo securitário. Os vários campos de refugiados vão ser protegidos por agentes que trabalham para empresas privadas de segurança. Um negócio altamente lucrativo em que a maioria desses agentes são formados à pressa e mal preparados.

Essa protecção vai ser paga pelos contribuintes alemães.


Só uma ínfima parte das ajudas atribuídas aos refugiados chega ao seu destino. Grande parte dos centros de acolhimento, privados, arrecadam o dinheiro atribuído. Centros sobre lutados, condições de higiéno duvidosos e refeições frugais.







O problema da população islâmica.


A Alemanha tem cerca de 3 milhões de turcos, com esta avalanche de muçulmanos irá ter muita dificuldade em manter a sua coesão cultural. Nos anos de 1970 a Alemanha tinha 3 mesquita,, actualmente tem mais de 3 000.


Em França, cerca de 70% das pessoas encarceradas são de origem muçulmanas, sendo que a população muçulmana em França é de 4 milhões para uma população de 60 milhões de habitantes.




Uma população que não se integra.


Um estudo recente revela que 65% dos muçulmanos europeus pensam que a lei islâmica (a Charia) deveria ser preponderante em relação às leis laicas dos países de acolhimento.


Os que defendem a integração natural dos islâmicos que chegam à Europa esquecem que o próprio Islão não favorece a mestiçagem. Os casamentos mistos estão banidos, o casamento precoce e a necessidade cultural de ter um descendente faz com que essa população tenha uma taxa de natalidade muito superior à europeia. Este desequilibrio demográfico estimula o separatismo cultural.


Agravando esse facto, as numerosas lei europeia que previligiam os direitos humanos limitam qualquer restrição e favorecem os direitos das populações islâmicas, mesmo que em detrimento das populações locais.






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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

"Migrantes" e outras outras palavras armadilhadas...

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Esta imagem correu o mundo intensificando a nossa aceitação da resolução do problema dos imigrantes, agora apelidados de "migrantes" (voluntariamente parte dela foi suprimida).



Existem palavras armadilhadas, que formatam insidiosamente o nosso espírito.

Palavras essas apresentadas como dogmas incontestáveis e que impedem qualquer debate de ideias.

O objectivo é o amorfismo mental e uniformização da nossa forma de pensar, com vista a uma Nova Ordem Mundial.



A terminologia funciona como uma armadilha e estigmatiza qualquer individuo que tenha a ousadia da a questionar. A esse propósito já não se fala de "imigrantes" que tentam atravessar o Mediterrâneo, mas sim de "migrantes".






Existem muitos exemplos de palavras repetidas sem fim nos media com o objectivo de nos formatar para uma nova era em que serão destruídas as identidades, as culturas e as nações para formar um "Homem novo" dócil e sem qualquer identidade sem ser o consumismo global.



Há uns anos atrás culpabilizou-se o ser humano de todas as catástrofes terrestres por ser o responsável do "aquecimento global do planeta" impondo medidas de uniformização em nome da salvação da Terra. 

Como na maioria dos casos o aquecimento não se verificou, havendo zona do planeta que até a arrefecer, mudou-se o termo para "alterações climáticas" que assim dá para tudo. No entanto continuamos a aceitar medidas absurdas, como a proibição de lareiras em Paris, em nome das alterações climáticas, padronizando o nosso mode de vida.


Outra palavra aceite como inevitável é "os mercados", toda agente aceita que qualquer "castigo" económico imposto a um qualquer país seja natural pela simples razão que é fruto dos mercados. Esta entidade obscura faz com que as pessoas se esqueçam que os chamados "mercados" podem e devem ser regulamentados pelo poder político.



Finalmente, falava-se de imigrantes que tentavam atravessar o Mediterrâneo, nos últimos meses esse termo foi substituído por "migrantes". Esta intrigante alteração deve-se ao facto que a palavra "imigrante" está conectada com algo de mal, o "estrangeiro" que nos invade, que vem roubar os nossos postos de trabalho.

Os "migrantes" é uma palavra neutra que representam (apenas) uma deslocação de uma população, quase como que algo de banal e normal.

Os "migrantes" são apenas um fluxo (ver: http://octopedia.blogspot.pt/2015/08/quem-financia-o-trafico-de-migrantes.html), fluxo esse que irá ter graves consequências para a Europa tal como a conhecemos.



A Europa moribunda, apenas saída de uma orquestrada crise financeira, com uma pálida taxa de crescimento, com uma exorbitante taxa de desemprego e com a impossibilidade de manter o seu famoso regime social, vê-se confrontada com um inusual e repentino fluxo de imigrantes.


A realidade é que 90% dos "migrantes" não são refugiados políticos que fogem a um qualquer regime, são "imigrantes" que legitimamente fogem a péssimas condições de vida onde sobrevivem com menos de 2 euros por dia, mas também são, na sua grande maioria muçulmanos sem qualquer identificação com os valores europeus e muitos deles com uma visão extremista do Islão.



Crises financeiras, diluição dos valores europeus da de individualização cultural, miscelânea de identidades, uniformização das culturas; o processo da implosão da Europa está em curso em proveito das oligarquias financeiras mundiais.






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