domingo, 31 de janeiro de 2016

Zika: mais um teste genético mundial?

.












A doença é semelhante à do dengue ou da febre amarela. Não é transmissível de pessoa para pessoa. Habitualmente não é perigoso, apenas provoca um síndrome febril semelhante a uma gripe. A grande maioria dos casos curam por si só. 

Contudo, pode provocar síndromes neurológicos, reversíveis (síndrome de Guillain-Barré) mas frequentemente causa uma malformação congénita nos recém-nascidos: a microcefalia.





A microcefalia é uma doença em que o recém-nascido tem uma cabeça de tamanho inferior à média, o que conduz a um atraso mental.

A OMS fala de de uma propagação epidémica "explosiva" com um nível de alerte "extremamente elevado".

Desde a primavera de 2015 que o Brasil conhece a maior epidemia da sua história: mais de um milhão e meio de pessoas atingidas. Desde então afecta mais de 10 países da América do Sul.






Mosquito electrónico



O vírus Zika foi descoberto em abril de 1947 em África, no Uganda, onde causava apenas esporádicas infeções benignas.

O vírus zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mas também pode ser transmitido pelo Aedes albopictus.

Este vírus, na origem de microcefalia na América do Sul perece muito semelhante, após analise do seu genoma, ao que circulava no Pacífico em 2013 e 2014.



O estranho é que este vírus esteja actualmente localizado na América do Sul, sendo África actualmente isenta e outras zonas tropicais como o Sul este asiático também.




O vírus Zika poderá estar ligado à presença de mosquitos geneticamente modificados desenvolvidos no Brasil pela empresa britânica de biotecnologia Oxitec. Desde 2012 que desenvolve insectos, nomeadamente mosquitos, para combater outros vírus como a febre amarela ou o dengue.


Apesar do vírus Zika não ser uma ameaça para a Rússia, não dispondo das condições naturais ao seu desenvolvimento, o presidente Putin pediu, esta semana, pediu que os investigadores russo desenvolvessem uma vacina contra este vírus, até março deste ano.


Porque é que a Rússia, país não em risco, se dispõe a desenvolver uma tal vacina?
 

As zonas iniciais de Zika são as zonas onde foram libertados esses mosquitos geneticamente modificados. Coincidência?



Zonas em que a empresa britânica Oxitec largou os seus mosquitos geneticamente modificados no Brasil.



Estamos perante uma curiosa epidemia propagada por um mosquito, mosquitos esses geneticamente modificados desenvolvidos por grandes multinacionais americanas e britânicas que têm vindo a apostar neste meio de disseminação de potenciais vectores de doenças, apesar de oficialmente os estudos sejam oficialmente para combater outras doenças.


Não deixa de ser estranho o empenho da Rússia de querer desenvolver uma vacina quando o país não poderá, por enquanto, ser alvo deste mosquito. E coincidência, a zona atingida ser uma zona experimental de laboratórios britânicos de mosquitos geneticamente modificados.


Por ora, estes mosquitos estão limitados a zonas de clima tropical, por ora, só desencadeiam uma febricula, por ora, só atingem as mulheres grávidas e os seus filhos...








.




.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Nudez: o ocidente ajoelha-se perante os muçulmanos

.












Durante a visita do presidente iraniano Hassan Rohani ao museu do Capitólio, as estátuas milenárias desnudas foram encaixotadas porque iriam ferir a susceptibilidade deste representante muçulmano, o vinho também foi banido do protocolo.




Após ter sido recebido pelo Papa, Rohani teve o cuidado de referir que a liberdade de expressão não deveria permitir de insultar as pessoas de outras crenças. Verdade, nada menos verdade, cada país com a sua cultura não deveria ser sujeito a uma imposição de uma cultura diferente. Mas episódios destes revelam que o ocidente está disposto a assujeitar-se perante os dictames muçulmanos.

 

Um país tem direito à sua própria cultura e os visitantes têm de se adaptar ao país visitado. Quando uma ocidental visita um país muçulmano, se o quiser visitar, sabe que não pode usar uma mini-saia para não ofender os costumes locais. Na mesma ordem de ideias, um muçulmano que queira visitar um país ocidental sabe que existem mulheres de mini-sai, se não o suportam que não venham visita-lo.


A nudez e sua vergonha, quando muitos povos primitivos vivem nus, data do mito de que Adão e Eva viviam nus mas não tinham consciência da sua nudez. Foi apenas quando comeram o "fruto proibido" que tomaram consciência da sua nudez. A partir daí a nudez tornou-se vergonhosa.


O judaísmo, depois o cristianismo e finalmente o islamismo fizeram da nudez um crime. O vestuário levou a que servisse de diferenciação social. O "bom selvagem" nu era símbolo de inferioridade social.


Nos finais do século XX alguns movimentos naturistas, na Europa, e em particular na Alemanha e França, promoveram o nudismo como forma social de abolir diferenças e  uma aproximação à natureza.

A representação artística da nudez faz parte da cultura ocidental. Não é tolerável que uma religião recente venha impor padrão dos seus países quando visitam outros países.


Os bem-pensantes ocidentais não conseguem explicar por que, em nome da diversidade cultural ou religiosa, os país muçulmanos não aceitam a construção de uma igreja num país muçulmano enquanto nós aceitamos a construção de mesquitas nos nossos. Também não explicam por que é nós aceitamos mulheres de burca nos nossos países quando não aceitam mulheres de mini-saia nos deles.



Progressivamente os valores e a identidade europeia ocidental estão a desaparecer, ora possuídos pela febre consumista americana, ora por uma religião intolerável ortodoxa muçulmana.







.






terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O nosso voto não é livre...

.


 









Muitos cidadãos votam com convicção, de que depois de ter lido jornais, ouvido opiniões televisivas e o degrimir de opiniões, exercem o seu voto livremente; uma espécie de sacralização do seu voto nas urnas.





A influência dos media.

Quando votamos, não nos apercebemos que esse voto foi influenciado pelos media que promovem a dessacralização desse mesmo voto, promovendo a sua volatilidade. 


O mito da sacralização do voto individual e consciente foi substituído pelo voto do "consumidor", indeciso e mudando de opinião ao sabor do bombardeamento dos media e das sondagens.


No momento de votar, inconscientemente vários factores são tidos em conta, factores estes habilmente difundidos pelos media dominantes, nas mãos de meio dúzia de multinacionais, que trabalham para um mesmo fim: fazer com que seja eleito o candidato que melhor irá satisfazer os seus objectivos, ou seja um candidato neutro ao a favor do poder económico que defendem.



Candidatos incómodos.

Os candidatos "incómodos" são sistematicamente afastados da ribalta mediática, bombardeados com pequenas intrigas (na sua grande maioria intrigas de caractere) fazendo do eleito escolhido a pessoa perfeita para assegurar a disciplina ou a família, sem esquecer uma pintada de liberalismo controlado em relação aos grandes temas sociais: homossexualidade, multiculturalismo e multiconfissões religiosas.


As sondagens vão estabelecedo subrepticiamente a agenda do que conta "verdadeiramente" para uma determinada eleição e fabricam o que deverá ser decisivo. Depois limam e eliminam o que não deve ser objecto de decisões incomodas.









O candidato escolhido.

O candidato "escolhido" deve sempre evitar questões fracturantes.
Os media dominantes têm o cuidado de escolher os temas que deverão ser abordados, ignorando os que não lhes interessa. A argumentação deve deixar lugar à emoção. O votante deve-se comover com o candidato para que o seu voto se torne num voto emotivo. Podem ser pequenas coisas, como gestos do dia a dia em que o votante acaba por se identificar com o candidato.


O discurso emocional de um determinado candidato promovido pelos media pouco a pouco sobrepõe-se à razão, sobretudo pelos grandes consumidores de televisão, o meio de eleição dos media.


A internet ainda não está suficientemente divulgada e poderosa neste tipo de decisão. Poderá um dia ter uma importância fundamental, mas por ora está limitada. Quando este meio de comunicação ultrapassar a televisão já estará, como já está, nas mãos dos media dominantes. Já existem fóruns que são dominados pela contra-informação planeada pelos decisores.









A importância das sondagens.

As sondagens por fim, têm um papel decisivo na escolha eleitoral. São elas que movimentam um fluxo importante de indecisos que vão decidir o resultado final. Ora, dão bem cedo como vencedor um determinado candidato sugerindo que é a melhor escolha, em que os indecisos vão aderir. Ou é  dado como vencedor um candidato (designado) estimulando a abstenção, dado que não vale a pena votar porque esse já ganhou. No final, o candidato "escolhido" terá sempre vantagem.


Mais um candidato é marginalizado pelas sondagens, mais se torna marginalizado pelos media. Esta bola de neve faz com que alguns candidatos praticamente deixem de existir perante as opções de voto. 


Quando os media deveriam promover uma escolha esclarecida no voto, dado a sua abrangência universal, tornaram-se construtores das nossas decisões democráticas. 







.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Marcelo Rebelo de Sousa: a vitória dos media

.












A vitória de Marcelo Rebelo de Sousa representa, para quem ainda tinha dúvidas, a vitória dos media.




Os media, na posse de importantes grupos multinacionais, influenciam o nosso voto, a tal ponto que moldam a nossa forma de pensar deturpando a realidade.


Quando votamos, votamos sem qualquer base racional ou ideológica, mas apenas por sensações sugeridas num candidato bom para nós, apresentado como qualquer produto de consumo.


Os media, com a televisão em destaque, aniquilam qualquer veleidade de pensamento próprio. Aderimos a um objecto televisivo como também aderimos a um qualquer político sem nenhum pensamento crítico.


Longe vão os tempos em que se discutia ideologia, utópica ou não, em relação a orientações políticas diferentes. Actualmente somos avassalados por imagens construídas pelos media protagonizados por verdadeiros actores, moldados nas suas maneiras de actuar pelos que verdadeiramente mexem os cordelinhos e em que os políticos são actores descartáveis.


O poder dos Estados nações foi progressivamente transferido para entidades abstratas em nome de um bem comum como a ONU, a União Europeia e outras, mas nas quais impera o lucro das multinacionais que dominam esses mesmos órgãos e que por sua vezes dominam os países, dado que controlam entre outras coisas os media.


Esta eleição presidencial em Portugal é prova disso. Apesar de cada um pensar que elejeu o presidente que pensa ser a melhor escolha, elejeu o presidente proposto e fabricado pelos media.


Este é um presidente espectáculo ao serviço do pensamento dominante  "em que o espectáculo é a parte principal do tempo vivido no exterior da produção" (Guy Debord)









.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Marcelo Rebelo de Sousa: mais do mesmo...














Os portugueses elejeram para presidente um conservador: Marcelo Rebelo de Sousa, que durante os últimos 15 anos foi uma verdadeira estrela televisiva como comentador político.



Participou nas reuniões do restrito clube Bilderberg em 1998, e refere: "Perguntam: há qualquer coisa de especial, de patológico, que se passe? Eu não notei. Fica algum vínculo de rede americana? Também não notei".


E ainda: "Não tenho visão conspiratória, embora ache que a diplomacia americana aproveita todas as oportunidades para projectar a sua mensagem e fazer laços nos outros continentes, nos mais diversos domínios".




Marcelo Rebelo de Sousa nasceu no seio do poder, cresceu a conviver com ministros do Estado Novo por via das funções políticas do pai. No fundo, mesmo não tendo ainda cumprido a predestinação de chegar a primeiro-ministro, toda a vida de Rebelo de Sousa gravitou em torno do poder.



O objectivo da independência dos media consiste em assegurar que todos operam em terreno igual: para opiniões diferentes, oportunidades iguais de ter uma voz e de ver as suas ideias alcançarem um mesmo número de cidadãos.  

Ora são os media que dia a dia formam a opinião dos cidadão não é equitativa, e este novo presidente teve mais tempo de antena de que qualquer outro suposto candidato e pouco a pouco foi formando as suas opiniões. 

Os media estão nas mãos de poucas pessoas, em Portugal na mão da Impresa de Balsemão (ligado ao poder dos Bilderberg) domina grande parte da informação, onde não escapa a Agência Lusa em que detém grande parte do capital accionista e que divulga a sua informação "imparcial" para os outros media.



Na realidade o nosso voto é formatado pelos media que influenciam o nosso voto num determinado candidato em detrimento de outros, através dos tempos de antena, dos pequenos casos pessoais de outros candidatos ou de outras formas; por muito que digam o contrário, as pessoas não votam de forma verdadeiramente "livres", votam influenciadas pelos media.



A realidade, é que vamos ter um presidente "democraticamente" eleito com poderes limitados, certo, no nosso sistema político, mas que vai perpetuar mas do mesmo sem nenhuma quebra ou esperança em relação às grandes questões sociais. 


Não podia ser melhor para um primeiro ministro, António Costa, um presidente do sistema, em que ambos fingem defender o povo português quando ambos são parte de um sistema caduco que vão ficar assujeitados aos compromissos da "grande família" europeia dos quais fazem parte e por isso foram eleitos.








.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Devemos acabar com os feriados religiosos ?

.










A laicidade implica, entre outras coisas, a separação entre o Estado e a igreja (as religiões), fará então sentido manter nestas sociedades feriados religiosos?



Esta neutralidade significa que o Estado tem de ter neutro, ainda mais quando se trata de opiniões espirituais, ora os feriados religiosos contradizem essa laicidade.


A religião é um assunto privado. Portugal não é um micro-estado dependente do Vaticano. Apesar das suas raízes serem predominantemente cristãs, existiram outros cultos e actualmente existem outros cultos.


Por que é que igreja católica tem direito a privilégios quando outras confissões não as têm? Porque é que em nome da religião, um católico pode usufruir de um dia feriado para praticar o seu culto, quando um outro cidadão português se quer comemorar o seu dia de culto, não sendo feriado, tem de tirar um dia de férias?


Alguns falam em tradição, mas este é um falso argumento. Este argumento da tradição não constitui um argumento só por si. As sociedades estão construidas para poder alterar as tradições, poder suprimir algumas e acrescentar outras. Caso contrário a manterem-se, justificariam sacrifícios humanos praticados por várias religiões em nome da tradição.


Temos portanto feriados em nome de muitas coisas que não dizem nada a muitas pessoas, como a celebração do feriado da Pascoa, em nome da ressurreição de um hipotético Messias chamado Jesus ao mesmo tempo Deus e filho desse Deus único.


Temos um feriado da sua ascensão ao céu. Temos o natal teoricamente dia do seu nascimento, quando sabemos que e era inicialmente uma festa pagã romana, as saturninas.


E mais curioso ainda o 15 de agosto, feriado que celebra a ascensão da Nossa Senhora, a virgem Maria, que ascende ao céu escapando a uma morte natural, preservada do "pecado original", tendo "sacrificado o seu filho", e deixa assim a vida terrestre sem ter conhecido a "corrupção carnal".







.

domingo, 17 de janeiro de 2016

A subalternização da mulher nas religiões

.













Sejamos honestos, a mulher na pré-história pouco se diferenciava dos outros animais, era um receptáculo de fecundidade para as gerações vindouras, para perpetuar a espécie, como o fazem os outros animais.


De um lado tínhamos o homem forte caçador e do outro a mulher fraca e submissa colhedora que devia ocupar-se da sua progenituria.




As coisas pouco mudarem na História (a escrita) com raras excepções como no Egipto em que algumas mulheres chegaram ao poder, mas na maioria das civilizações foram sempre relegadas a um papel secundário.


Pior que isto, as mulheres sempre foram acusadas de todos os males nas sociedades em que estavam inseridas. Nas crenças animistas e mais tarde nas politeístas sempre foram responsáveis por tudo o que de mal acontecia e muitas delas vitimadas em nome dessas crenças.




Judaísmo

Passam os séculos, e aparece a primeira religião monoteísta: o judaismo. Essa religião tem a novidade de considerar a mulher como fazendo parte da sociedade e de não ser apenas considerada como o um objecto sem alma. Continua um "objecto" mas já tem ama. Não deixa de ser, no entanto, inferior ao homem.


"Todo o indivíduo de sexo masculino tem de fazer três orações por dia para agradecer Deus de ter feito dele um israelita, de não o ter feito nascer mulher ou de não ter feito dele um rústico" (Talmude, Men.43b)



Cristianismo

Depois, vem um Messias que se auto-domina falar em nome de deus: Jesus Cristo. Este revela muito boas intenções, sacrifica-se em nome de toda a humanidade e revela compaixão em relação às mulheres. Mas não deixa de as considerar inferiores aos homens em todas as suas actuações.


"Mulheres sejam submissas aos vossos maridos assim como ao Senhor, porque o marido é o chefe da mulher. assim como a igreja é submissa em relação ao Cristo, as mulheres devem-no ser em relação ao marido" (Bíblia, Efésios 5:21-25)



Islamismo

Por fim,chegou um última religião monoteísta que revela que mais um iluminado, Maomé, é o verdadeiro Messias. Não deixa de considerar a mulher como subalterna em relação ao homem, não tendo esta qualquer direito no sentido em que actualmente consideramos a igualdade entre homens e mulheres.


"Os homens têm autoridade sobre as mulheres, em virtude da preferência que Deus lhes atribuiu sobre elas, a por causa das despesas que eles necessitam para as manter" (Al Corão, Sourate 4:34)





Pode parecer incrível, mas só desde há escassas décadas é que as mulheres, a grande a grande custo de numerosas lutas, obtiveram, em alguns países, direitos cívicos como o de serem simplesmente consideradas como seres humanos, com direito a voto e não estarem assujeitadas aos maridos.


Actualmente, em termos religiosos, a mulher é um ser humano (o que já não é mau), tem vontade própria em relação ao homem (com limitações, claro), não pode exercer o culto e é quase igual ao homem.


Numerosos são os exemplos citados nos três livros de culto monoteísta em que a mulher não é considerada igual ao homem. Temos de compreender que todas estas religiões foram feitas por homens, para  homens, escritas ou transcritas por homens e destinadas a perpetrar o machismo dominante.



Claro que podemos citar excepções, mas não deixam de ser excepções. Portanto para os crítico que dizem que não é bem assim, e que as religiões consideram as mulheres como iguais aos homens, aqui ficam algumas:

"Aceita o meu filho, as regras do pai, e não te esqueças da Torá da tua mãe" (Torá).

"A mulher não tem qualquer autoridade sobre o seu corpo, é o marido; igualmente o marido não tem qualquer autoridade sobre o seu corpo, pertence à mulher" (Bíblia)

"O homem é uma cobertura para o marido; igualmente a mulher é uma cobertura para o homem" (Corão)







.







quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A intrigante capa de Charlie Hebdo

.









Um ano após os atentados de Charlie Hebdo, a capa deste jornal, quando todos esperariam mais do mesmo, é no mínimo surpreendente. 


Com uma tiragem de um milhão de exemplares espalhados por tudo o mundo, e com a referência: "Um ano depois, o assassino ainda corre", a capa é, no mínimo, enigmática.





O cartunista Riss, actual director, ferido gravemente no dia 7 de janeiro de 2015, assina o cartoon da capa do jornal e refere no editorial que "a convicção dos ateus e dos laicos podem mover mais  montanhas do que a fé dos crentes".


A caricatura dos responsáveis pelos atentados já não é Maomé, não existe qualquer referência muçulmana, a personagem representada com a túnica ensanguentada é Deus. Este facto coloca todas as religiões monoteístas no mesmo saco.



Porquê esta súbita mudança de estratégia?

Será uma pura intenção de apaziguamento em relação à religião islâmica, inferindo que no fundo todas religiões são iguais e que os atentados poderiam ter sido perpetrados por fanáticos judeus ou católicos? 


Esta teoria não parece crível, dado que no passado, ao longe de anos, Charlie Hebdo sempre criticou a religião muçulmana, ainda mais quando se trataria de uma homenagem aos mortos da sua redação.



Então o que é que mudou?

O que mudou é que os autores querem transmitir que os atentados contra Charlie Hebdo não foram executados por islamistas radicais, mas sim, realizados por indivíduos em nome da religião.


A família Rothschild comprou Charlie Hebdo em dezembro de 2014, um mês antes dos atentados.



A presença da pirâmide Illuminati.

O mais estranho é que o Deus desta capa está coroado pela pirâmide illuminati. Esta referência, inusitada por parte de Charlie Hebdo, faz com que as religiões (e o suposto atentado) tenha sido perpetrado em nome dos illuminati.


Não esquecer que um dos objectivos dos Illuminati é a diluição das religiões em torno de uma única ideologia global supranacional, esbatendo qualquer individualidade e de tornar a população em carneirinhos obedientes. Tudo em nome da segurança, claro, para bem de todos.


Está cada vez mais claro que estes atentados foram planeados e executados por pessoas que nada tinham a ver com fanáticos islâmicos. 





Para os interessados:

http://blackfernando.blogs.sapo.pt/para-quem-duvidar-que-a-penultima-87078

http://octopedia.blogspot.pt/2015/01/charlie-hebdo-um-atentado-demasiado.html

http://octopedia.blogspot.pt/2015/01/marcha-republicana-marcha-da-hipocrisia.html







.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

As intoleráveis agresões sexuais sobre as mulheres

.












Segundo a ONU, 7 em cada 10 mulheres no mundo já foram ou serão violentadas em algum momento da vida. Isso implica desde assédio verbal ou até a morte, passado pela violação.




A desigualdade de forças entre os homens e as mulheres tenta explicar parte deste problema, mas não é tolerável em qualquer sociedade e deve ser denunciada.  Nesse capítulo cabe aos homens (ou verdadeiros) uma parte importante na mudança de mentalidades.



Contribuem igualmente, para as agressões sexuais sobre as mulheres as desigualdades sociais produzidas pelas próprias sociedades e também, apesar de ser um assunto tabu, as crenças e práticas religiosas que sempre relegaram as mulheres para um plano secundário em relação aos homens.


"Todo o indivíduo de sexo masculino tem de fazer três orações por dia para agradecer Deus de ter feito dele um israelita, de não o ter feito nascer mulher ou de não ter feito dele um rústico" (Talmude, Men.43b)


"Mulheres sejam submissas aos vossos maridos assim como ao Senhor, porque o marido é o chefe da mulher. assim como a igreja é submissa em relação ao Cristo, as mulheres devem-no ser em relação ao marido" (Bíblia, Efésios 5:21-25)


"Os homens têm autoridade sobre as mulheres, em virtude da preferência que Deus lhes atribuiu sobre elas, a por causa das despesas que eles necessitam para as manter" (Al Corão, Sourate 4:34)










Na grande maioria das vezes o crime começa no próprio núcleo familiar, dado que 35% das mulheres assassinadas em todo o mundo são assassinadas pelo próprio parceiro.


Mulheres são assassinadas em nome do abjecto "crime de honra", isto é matar a mulher que é acusada (ou suspeita) de transgressão sexual ou até as mulheres que foram violadas e que representam uma desonra para a família (como se a mulher tivesse qualquer culpa de ter sido violada).


Temos também a estupidez do dote, como na Índia, onde os pais da noiva oferecem ao futuro marido bens avultados e que em caso de não serem satisfatórios muitas mulheres são assassinadas pelos sogros ou queimadas.


Depois existem os casamentos forçados, muito frequentes em África ou nos países muçulmanos, em que as futuras esposas têm muitas vezes apenas 12 ou 13 anos de idade. Essas meninas são muitas vezes transacionadas por bens materiais.


Outra violência exercida sobre as mulheres é a mutilação genital, sobretudo em África, em nome de uma tradição absurda. Existem vários tipos de mutilação desde a da remoção do clitóris ou os grandes lábios, passado pela vagina da vítima costurada. O objectivo é sempre o mesmo: limitar o prazer sexual da mulher para que esta seja a pertença do homem.



A violação das mulheres deve, não só ser condenada, como deve ser denunciada como sendo algo de aberrante e anormal. As recentes agressões e violações colectivas na estação de Colónia, na Alemanha, na passagem de ano, não pode ser encarada como um simples "incidente", deve-nos fazer refletir.












.







.


sábado, 9 de janeiro de 2016

Portugal e a futura maldição do petróleo?

.










A grande maioria das populações dos países produtores de petróleo não tiram qualquer benefício dessa produção.


À excepção da Noruega e dos Estados Unidos, as populações de países produtores de petróleo são pobres, exceptuando uma pequena minoria privilegiada. Além desse facto, esses países são cobiçados pelas grandes multinacionais e objecto de conflitos económicos e militares.


As pressões e disfuncionamento entre as companhias petrolíferas e os governos, leva a que, apesar de teoricamente as populações sejam "proprietárias" do petróleo produzido nos seus países, os cidadãos pouco ou nada beneficiem com recurso natural.





Existe petróleo em Portugal?


Tudo leva a crer que sim. Por um lado, no período Jurássico, a Terra estava unida e Portugal estava colado com a zona da Nova Escócia, no Canadá, onde actualmente existe uma grande produção de petróleo. Por outro lado, foi encontrado petróleo ao largo da Mauritânia e Marrocos, países esses próximos de Portugal.


Desde 2007 já foram feitas 175 sondagens no mar português com a descoberta de petróleo e gás em 117 dessas sondagens.



A produção de petróleo é benéfico para Portugal?


Para um país totalmente dependente do exterior no aprovisionamento em petróleo e gás, tudo leva a crer que seria benéfico para Portugal produzir estes recursos naturais.


Esta produção levaria a uma redução do seu défice energético. No entanto, essa exploração depende das contrapartidas para o Estado português.


Uma coisa já sabemos: o Estado português comprará o combustível extraído em Portugal ao preço praticado nos mercados internacionais.


Após descontar todos os custos operacionais de produção, o valor a pagar ao Estado português será de apenas de 5% nos primeiros 5 milhões de barris e de 9% a partir dos 10 milhões de barris.


Os contractos de concessão podem ir até 55 ano.


E, pasmem-se: a produção de gás fica isenta de qualquer imposto!






Risco ambiental.

Além do risco económico, o risco ambiental é enorme. 


De ter em conta que para além do risco ambiental evidente, existe um risco evidente para a pesca e para o turismo. Para a pesca porque esta zona é particularmente sensível nesta zona e para o turismo dado que é a zona do Algarve é uma zona de turismo por excelência.


As zonas de exploração e das bocas de queima poderão ficar a escassos 8,5 km da costa o que irá degradar a paisagem algarvia.







.